quarta-feira, junho 15, 2005

The Twenty-Sixth

Três, seis, nove! Para a janeeeeeeelaaaaa! :P

Reparei hoje num pequeno pormenor que me inquietou... ainda não fiz nenhuma dissertação séria sobre algo que NÃO seja EU >:|
E isso é mau...

Não farei uma agora, mas no próximo post (que espero fazer a horas decentes) deverei escrever algo que não seja whining!

De momento, há uma coisa que não me sai da cabeça: os exames. Damn them! Damn them all to Hell!!! :(

Têm de ser feitos, I get that, mas não é por isso que vou gostar deles... Well, ain't got no choice but to be strong, show my unmatched might, and make them all "behold my mighty hand" (by Onslaught, Marvel Comics).

Esta semana morreram 2 personalidades portuguesas: Álvaro Cunhal e o poeta de pseudónimo Eugénio de Andrade. Nada mais tenho a dizer sobre o assunto: qualquer contributo que possam ter dado ao país é culpa deles e, se morreram, it's none of my business. Não lhes desejo mal nem bem, não lhes desejo nada.

Acho que não há mais nada a dizer: continuo o lobo solitário que costumo ser, as ideias correm mas só serão destiladas no próximo post, os peixes vivem na água, etc.

"You want it all, but you can't have it!
It's in your face, but you can't grab it!" :D :P

2 comentários:

Anónimo disse...

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou nao chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tinhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coracão.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado e inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade






O meu poema preferido, talvez por ver a minha história escrita nele.. espero q gostes também =)*

Kromgar disse...

I stand corrected