The Thirty-Fourth

Depois de 3 ou 4 Intermissions, volto. Afinal, se é na ida que está o regresso, é no regresso que está o voltar!

Uma passagem de inspiração Vieirista para começar um "long-awaited *tosse* post" só fica bem... bem, pelo menos fica :P

Bem, creio ter sido um mês inteiro sem dizer nada de jeito aqui. Vendo bem, já devo ter feito pior noutros meios :D

Portanto, será de esperar um relato mais ou menos pormenorizado sobre a estadia em Santo André e em Unhais da Serra. Bem, creio que posso escrever algo congruente com tal conceito.

Santo André
Terra engraçada, cheia de casório de férias, ao pé da praia com os maiores grãos de areia que eu já vi. Exemplifico:
- O normal é serem "."
- Lá eram "o"
(Ena, que bons esquemas(!))
Bem, espero que tenha conseguido que alguma porção da minha ideia se impusesse à vossa compreensão como algo inteligível. Em caso contrário, não faz mal, fica o conceito-chave: "grãos de areia grandes".

Li lá um livro sobre ninjas, o livro oficial! Do grande autor Robert Hamburger, "REAL ULTIMATE POWER" é uma grande leitura, sempre a rir e, claro, aprende-se IMENSO sobre ninjas! Aliás, às vezes sinto-me tão entusiasmado quando em vou deitar que tenho de esparramar a cabeça na almofada... mas com força! Aliás, vejam por vocês mesmos:

Aren't ninjas just AWESOME!? And by awesome, I mean totally sweet!

Os meus 2 irmãos mais velhos juntaram-se ao habitual quarteto familiar com que me desloco (autoridade parental e irmã mais nova), no último fim-de-semana da estadia na localidade de Santo André, onde nos acompanharam nas deslocações à praia, and so forth.

Saímos uma vez à noite, nós os 3 (eu e irmãos mais velhos). Posso dizer que a ideia foi boa, mas concretizei-a mal.
Passo a explicar: não me lembro se jantei bem, mal ou sei lá o quê, etc. Mas o facto é que, no tempo em que lá estivemos (entre 1 a 2 horas) eu bebi o seguinte, pela seguinte ordem:
- Eristoff Ice
- Absinto puro (= sem gelo)
- Whiskey puro (ver acima)
- meio copo de Rum com Limão, creio eu
Ora, o fluxo imigrante de líquido nunca cessou, portanto era "sempre a emborcar" (portanto, nunca ficava mais de 10 minutos sem beber nada). Talvez tenha sido disso, ou doutro factor qualquer que eu desconheça, mas aconteceu-me algo desagradável como consequência do meu modo sôfrego de consumo alcoólico. O regresso a casa (a pé) correu bastante bem, sou capaz de ter feito alguma ou outra coisa que não faria normalmente (acho que cantei o "Glorioso SLB" e sou capaz de ter feito a Hopping Spin do Kurt Angle no meio da estrada), mas nada de especial, houve ainda a "agilização" habitual dos movimentos.
Bem, depois chegou-se a casa. Tratei dos preparativos pré-camais (lavar os dentes, vestir o pijama, etc.). É logo a seguir que a coisa começa a correr mal.

O fenómeno da deslocação do meio ambiente impôs-se-me e portanto sentia como que a cama estivesse a inclinar para a direita e o corpo a sentir-se mal à pala disso. Bem, vendo bem agora parece pouca coisa, mas na altura foi o suficiente para me induzir numa violenta indisposição. Ora, eu bem tentei adormecer mas não me foi possível fazê-lo. Portanto, ora de ir à casa de banho lavar a cara ou coisa parecida. As coisas já andavam um bocado à roda nessa altura e, depois de algum tempo sentado no "trono" com a cabeça enfiada no lavatório a ver se aquilo passava optei pela táctica da introduçâo na cavidade bucal de 2 das protuberâncias por mim controláveis que possuo numa das extremidades dos meus membros superiores (creio que se chama "Ir ao Gregório" ou coisa parecida). Bem, funcionou. Saiu visco e companhia, de tonalidade vermelha (já não me lembro do que jantei nesse dia) e odor ácido forte (o que, considerando o pH reduzido das condições intra-estomacais, não é anormal) e senti-me melhor depois disso. Mesmo assim ainda fiquei um bocado lá sentado para me recompôr.
Passado pouco tempo, a minha mãe deu comigo no estado menos mau... vendo bem, não me lembro se foi antes ou depois da regurgitação, mas creio ter sido depois. Na minha condição debilitada creio ter-lhes imposto que a culpa do meu estado era minha (o que é verdade).
Tenho de reconhecer que foram impecáveis na maneira como lidaram comigo: não houve gritaria (ok, eram umas 4 da manhã e havia gente a dormir na casa em baixo :P), não houve comentários sarcásticos, e mostraram total disponibilidade para me ajudar no que fosse preciso. Foi na janela do quarto deles que apanhei um pouco de ar fresco, o que me ajudou a recompôr-me. Na altura disseram-me que me preparasse para uma bruta ressaca na manhã seguinte, mas o facto foi que não aconteceu. Ou sou mais resistentei do que me foi transmitido pelo meu organismo, ou mandei quase tudo fora antes de o absorver.

Passando para um plano mais estranho, tenho pena de não ter ficado ressacado. Creio que é uma experiência, tal como a bebedeira (que não faço a mínima ideia se já apanhei ou não... se apanhei foi nesse dia, mas não tenho a certeza) que ajuda na formação do carácter do indivíduo. Tal como o orgasmo, a agonia, a paixão, o ódio e outros que tais, é uma sensação das quais que se é incapaz de transmitir de forma a que o destinatário saiba o que se sente, onde se sente, como se sente e a que sente. Enfim, devo ser o único a querer apanhar uma ressaca. :)

Bem, acho que a estadia em Santo André pode ser englobada nisto.

Unhais da Serra
A estadia em Unhais da Serria foi diferente e igual. Houve Karts, Mini-Golf, banhos em água da montanha (fria como sempre, mas sempre agradável), comida à fartazana e uma rodada de leitura para todos. A diferença foi na existência de um leitor de DVDs na velha casa montanhista. Bem, não posso dizer que não tenha ido preparado: levei 3 ou 4 filmes. Fora o Alexandre, todos os filmes que lá vi (excepto o 28 Days Later), estão na seguinte foto:

Sim, há um padrão: Zombies. Bem, a "frenzy" não é minha, é do dono dos DVDs (que também não sou eu). Os filmes vêem-se bem e, fora um ou outro pormenor (no remake do Dawn of the Dead, os zombies correm, o que eu acho mal; o Zombie Flesh Eaters é bem capaz de ter sido o pior : era um filme italiano, com actores de nome inglês, dobrado em inglês, e com uma cena de luta subaquática entre um zombie e um tubarão; visto ser italiano, o filme tinha cenas de semi-nudez feminina [portanto, as raparigas apareciam de seios ao léu sem qualquer pudor] e, diga-se de passagem, o fato de mergulho da mulher principal era ridículo [tanga e SCUBA]), estão bons filmes.

Acho que a estadia em Unhais em si foi bastante "cinzenta": almoço em Valverde del Fresno (muita e boa comida); água mineral vinda do cano (a sério!); primeiras tentativas de filmagens, algumas mais bem sucedidas que outras, e bla.

Os meus 2 irmãos mais velhos passaram por lá, só por um fim-de-semana. Trouxeram grande parte dos filmes de zombies. Deu para uns momentos agradáveis.

Uns dias depois da partida deles, o quarteto foi a terras castelhanas (literalmente: estive na província Castilla y Léon). Vi La Alberca, Peña de Francia e Salamanca. Em Salamanca encontrei a "mítico" rã que se encontra violentamente dissimulada na fachada do edifício da Universidade de Salamanca. Tal feito, segundo a superstição, é sinal de boa sorte na vida e no casamento (o cliché manda que dizer que tal parece impossível acontecer em simultâneo, mas nunca se sabe). Acredito nisso? Bem, achei a rã... o resto só com mais areia na ampulheta é que me será possível confirmar/negar.

Bem, este post está descomunalmente extenso. É melhor ficar-me por aqui.
Aliás, não há nada a contar.
Mesmo nada.
Nada.
...
..
.
Ok, ok...
Eu digo...
Não há nada a dizer ^_^

PS: Novidades de jogos&cia. ficam para o próximo post. Este está suficientemente abismal. :)