quinta-feira, dezembro 13, 2007

Meme-Mania #1

Bem, isto foi algo copiado de um blog chamado Frostbite.

E o esquema a seguir é o seguinte:
  1. Vai à Wikipedia e carrega no link "Random Article"/"Página Aleatória", como preferires;
  2. Esse é o nome da tua banda;
  3. Repete o passo 1;
  4. Esse é o nome do álbum da respectiva banda;
  5. Repete o passo 1 quinze vezes;
  6. Esses são os nomes das faixas presentes no álbum em questão
  7. ??????????
  8. Lucro!
Bem, depois deste brilhante momento de comédia, aqui vai o meu resultado:

Permalloy
"Joe Turner"

1. Composite Honeycomb
2. Sophina Brown
3. Helena Pielichaty
4. Alberto Belsúe
5. Why, Why, Why
6. PCM adaptor
7. Kudma River
8. Trichilia casaretti
9. Juan José Jayo
10. Libretto
11. Dragons of the Highlord Skies
12. History and philosophy of science
13. Dorothy Straight
14. Donald Macgregor
15. Celestus microblepharis

Confesso que, fora as faixas 5, 10, 11 e 12, estava à espera de mais coisas cuja existência fosse do meu conhecimento mas, oh well...

O acaso faz as coisas ao calhas, ao que parece. :P

sábado, novembro 17, 2007

Consta que, volta e meia, até se pode ajudar

Se és como eu e achas que tens coisas melhores para fazer com o teu dinheiro do que investir em causas defendidas por pessoas das quais nunca ouviste falar e sobre as quais sabes menos do que sobre a cor da roupa interior do ministro das finanças do Qatar, então tens aqui uma boa oportunidade de fazer boa figura.

Depois desta frase bastante comprida, mas elucidativa, acho que fica bem passar ao que pretendo divulgar neste post.

Há gente com fome no mundo. Parece mentira, mas é verdade. Há mesmo muita gente com fome no mundo. Há mesmo, mas mesmo mesmo mesmo muita gente com fome no mundo.

Há gente que, volta e meia, faz figura de urso a falar inglês porque não sabe que, por exemplo, "constipation" não tem nada a ver com o nariz. Calinadas destas não fazem bem nem a quem as manda, nem a quem as ouve. Convenhamos: o /facepalm é muito mais provável que a gargalhada nestes casos.

Agora que já conviemos, ficam a saber que há uma maneira gratuita de ajudar a diminuir esses dois grandes males de tamanho. Sim, podem ajudar a acabar com o desastre da fome e o da falta de conhecimentos de inglês ao mesmo tempo!

Basta dirigirem-se ao seguinte site: FreeRice.

Se o fizerem, ver-se-ão confrontados com um formato parecido ao do "Quem Quer Ser Milionário?", em que vos são apresentadas 4 hipóteses de palavras que tornarão verdadeira a afirmação iniciada no topo das mesmas.

Por cada palavra que acertarem, serão doados 10 grãos de arroz ao World Food Program, WFP, das Nações Unidas. Caso não acertem, serão presenteados com a hipótese que estava certa, situada acima da frase incompleta.

Caso tenham alguma dúvida sobre o funcionamento do site, está disponível um F.A.Q. (Frequently Asked Questions ou Perguntas Colocadas Frequentemente [esta tradução é má, e da minha autoria]).

Portanto, para finalizar, se gostas demasiado do teu dinheiro para contribuir directamente para as "causas humanitárias", então gasta o teu tempo ao invés disso.

Tempo é dinheiro, e antes gastá-lo nisto do que, sei lá, a ver pornografia de abelhas (É favor ler a Regra #34 da internet caso duvide que tal coisa exista).

segunda-feira, setembro 17, 2007

Intermission - do rei

Um pequeno comentário biológico:
"Sloths move only when necessary and then very slowly"

Logo, a coisa tem andado ligeiramente parada.

Confesso que a culpa é minha, já que sou o autor da dita cuja.

Mas não será agora que haverá actualizações já que, embora o céu esteja escuro como o bréu (not that there's anything wrong with that :P), consta que é bastante tarde (a "tardez" disfruta, portanto, de uma escala qualitativa).

terça-feira, maio 29, 2007

Intermission - o regresso

(Desde dia 15 de Maio que tenho 20 anos de idade. Hooray for me, maself 'nd I, mon!)

Ando com um pequeno turbilhão de ideias na cabeça que insistem em não ser encarnadas em palavras, frases e toda uma série de sinais de pontuação. A ideia de, em vez de uma qualquer saga épica, rara e lendária, narrar umas curtas "textagens" é algo que nunca me ocorreu mais que ocasional, arritmica e espontaneamente.

Mas, por mais incomum que fosse da minha parte pensar nisso por estímulo criativo próprio, desde que foi feita a sugestão por um dos membros do "corpo leitor do Invisible Monster (também conhecido como "Gente aborrecida com tempo livre a mais nas mãos")", que a coisa me tem andado cravada na mente. Contudo, e no entanto, sempre que a coisa tenta ir além da sinapse, a tinta borra tudo e aquilo fica embaraçosamente semelhante a uma violenta desilusão da minha parte. Logo, lá fica a mancha de desonra e a coisa volta a viajar pela central eléctrica condenada a um funcionamento irregular e repelente a que chamo cérebro.

Talvez um dia consiga ir além do segundizonte... o minutizonte já seria muito bom... o horizonte já é quimera (e daquelas bem grandes e ferozes), logo não vale a pena sequer considerá-lo como hipótese.

Não mudando muito de assunto, deixo umas lyrics de uma música bastante boa dos não-piores Machinae Supremacy, que poderá ser descarregada do site oficial dos senhores em questão. As lyrics em causa descrevem relativamente bem a minha situação actual, e poderão satisfazer qualquer curiosidade voyeuresca com a sua leitura e, se ainda houver alguma réstia de dignidade e sanidade, audição.

Machinae Supremacy - Arcade
I've been around, I've been a player
I've seen the world
through the eyes of a slayer
So many lives, so many places
I have been since the first time I tasted

true dreams of fiction
pure rush and adrenal addiction
but now I fear
that the magic was killed by corruption

I wanna feel like that again
I wanna be a hero all over again
You're on my side or in my way
I'll blast you all to nothing anyway

Another day, another trial
another month of this endless denial
cause now I sense

I wanna be unbound by science
one world, under me
somewhere undirected and free
one place, unseen
uncorrupted creativity

I wanna feel like that again
I wanna be a hero all over again
You're on my side or in my way
I'll blast you all to kingdom come

---
Kromgar out.

quinta-feira, maio 03, 2007

São quase sete da manhã, e ainda não me deitei

Logo, achei por bem clarificar umas coisas. Consta que a pequena "ch"aga a que chamo Adventures in Darkran se encontra algo crivada de clichés, o que não me agrada. Assim que me der na gana, acrescentar-lhe-ei um pequeno prólogo que lhe retirará todo e qualquer vestígio dessa maleita de muita obra literária.

Contudo, porém e no entanto, não é essa a razão da minha vinda aqui. A minha vinda aqui deprende-se com a intenção da minha parte de transcrever o prefácio/capítulo zero do romance que ando de momento a ler no trajecto faculdade-casa e vice-versa, O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Creio, na minha não-muito-modesta crença, que se trata de uma magnífica introdução a uma obra que, apesar de ainda só me ter embrenhado até ao respectivo terceiro capítulo, se mostra como merecedora da reputação de "pseudo-"clássico que lhe tenho ideia de ser atribuída.

Mas com mais palavras minhas não aviltarei este post. Fiquem com Oscar Wilde e O Retrato de Dorian Gray:

"O artista é o criador de coisas belas.

O objectivo da arte é revelar a arte e ocultar o artista.

O crítico é aquele que sabe traduzir de outro modo ou para um novo material a sua impressão das coisas belas.

A mais elevada, tal como a mais rasteira, forma de crítica é um modo de autobiografia.

Os que encontram significações torpes nas coisas belas são corruptos sem sedução, o que é um defeito.

Os que encontram significações belas nas coisas belas são os cultos. Para esses há esperança.

Eleitos são aqueles para quem as coisas belas apenas significam Beleza.

Um livro moral ou imoral é coisa que não existe. Os livros são bem escritos, ou mal escritos. E é tudo.

A aversão do século XIX pelo Realismo é a fúria de Caliban ao ver a sua cara no espelho.

A aversão do século XIX pelo Romantismo é a raiva de Caliban por não ver a sua cara ao espelho.

A vida moral do homem faz parte dos temas tratados pelo artista, mas a moralidade da arte consiste no uso perfeito de um meio imperfeito. Nenhum artista quer demonstrar coisa alguma. Até as verdades podem ser demonstradas.

Nenhum artista tem simpatias éticas. Uma simpatia ética num artista é um maneirismo de estilo imperdoável.

Um artista nunca é mórbido. O artista pode exprimir tudo.

O pensamento e a linguagem são para o artista instrumentos de arte.

O vício e a virtude são para o artista matérias de arte.

Sob o ponto de vista da forma, a arte do músico é o modelo de todas as artes. Sob o ponto de vista do sentimento, é a profissão de actor o modelo.

Toda a arte é, ao mesmo tempo, superfície e símbolo. Os que penetram para além da superfície, fazem-no a expensas suas. Os que lêem o símbolo, fazem-no a expensas suas.

O que a arte realmente espelha é o espectador, não a vida.

A diversidade de opiniões sobre uma obra de arte revela que a obrea é nova, complexa e vital.

Quanto os críticos divergem, o artista está em consonância consigo mesmo.

Podemos perdoar a um homem que faça alguma coisa útil, contanto que a não admire. A única justificação para uma coisa inútil é que elea seja profundamente admirada.

Toda a arte é completamente inútil."

E é tudo. Acho que está um bom algomerado de linhas de cuja autoria não me posso vangloriar, infelizmente.

Oh, well... talvez um dia haja outro imbecil a repetir o que eu optei por fazer agora.

terça-feira, abril 24, 2007

Adventures in Darkran (II)

"That I cannot answer!? What the hell kind of answer is that??", Oeto thought, "WHAT AND WHERE IS THIS PLACE?!".

- "I believe I already answered that. Welcome to Darkran.", retorted Katzu-hun, a slick smile on his face.

- "D-did you just read my thoughts!?", eyes bulging out and jaw struggling to kiss the floor, Oeto was almost speechless. But not nearly as thoughtless, for he soon resumed his answer.

- "What madness is this, Mr. Tai!?", Oeto shouted in defiance.

- "Madness?", replied Katzu-hun, raising an eyebrow in amusement, as he started to laugh out loud, "Madness??"

Oeto was taken aback by the strange "metal-ish" clad man's strange reaction to his question, his face a mix of confusion, bewilderment and overall perplexity. "I must've landed on the other side of the circle, because this place makes no sense". Katzu-hun was still laughing.

- "Ahahaha, ehehehe", Katzu-hun clearead his throat as he regained his recomposure, "I apologise, but that was a good one. And call me Katzu, Mr. Tai sounds silly".

"H-how did I ever get dragged to this madhouse!?", Oeto whispered as he fell to his knees, hands keeping his head from discussing gravity with the ground below.

Katzu-hun Tai held back a chuckle as he moved to answer, "Darkran's not that bad, you'll see. You want to know what kind of... 'madhouse', was it? this is? Then, follow me." He turned around, and made for the door. He stopped briefly, tilting his head aside, so that Oeto could hear him clearly.

- "And do hurry, time is precious", he resumed his steady walk towards the door.

- "W-wait!! I-I'm not done asking q-questions!!", replied Oeto in a hasty manner, as he got back on his feet, "Bloody hell..."

--

Meh, acho que o outro estava melhor... mas a história, por pior que seja, tem de continuar. :o

segunda-feira, abril 23, 2007

Deviation #1117

Porque é que escrevo?
Porque é que levo os dedos ao teclado?
Terá sequer algum relevo?
E será sequer lido em algum lado?

Haverá quem olhe para esta coisa?
Que pense "a ver se há alguma novidade"?
Se eu acho que nem uma mosca aqui poisa,
haverá quem cá venha com regularidade?

E escrever somente para mim será idiota?
Aqui, ainda por cima, onde é fácil ser motivo de chacota?
E para quê? Para valer menos que uma bolota?

Francamente, só sei que não me interessa.
Sim, porque eu não caio nessa.
Eu escrevo porque a piada é essa.

Kromgar Frostfang - 23/04/2007

--

Confesso que houveram ali umas partes para o fim que sairam francamente mal. ^^

O próximo post deverá ser factual/fictício. Depois risquem a parte que estiver errada.

domingo, abril 08, 2007

Deviation #-11

Não há nada como um espinho,
bem longo e afiado.
E haver algo melhorzinho,
só ter sido por nós lá cravado.

Parar de andar porque cansa,
apelidar qualquer ideia de tansa.
Ver o que se poderia ter,
e não fazer mais do que o conceber.

Se é um facto que a culpa é minha,
não o será que também é dela.
Este coração quer as asas de uma andorinha,
mas não tira os olhos da aguarela.

É difícil não fazer mais que sonhar.
Eu não tenho uma mulher bule a cantar,
nem candelabros e relógios a ajudar.

Não há magia neste andar,
apenas um cérebro para pensar,
e uma boca para falar.

E já se tem visto no que isto vai dar...

Kromgar Frostfang - 08/04/2007

--

Um semi-soneto (estão uma quadra e um verso a mais) de improviso, que decerto primará pela mediocridade e completa ausência de conteúdo. Nada como poesia de lata: ou está vazia ou antes estivesse.

segunda-feira, abril 02, 2007

Uma explosão do passadão...

...não soa tão bem como "a blast from the past".

Contudo, por razões variadas (sendo uma proposta de uma leitora uma delas), resolvi postar um exemplo do que acontece quando o sr. Kromgar dedica algum do seu tempo à escrita na língua de Camões, numa tentativa medíocre de o fazer como Camões o fazia.

Visto me encontrar fisicamente cansado (deitar tarde e "cedo" levantar, dá em passar o dia a bocejar), preferi recorrer aos pseudo-arquivos que existem algures cá por casa e postar uma das "obras" lá guardadas.

E cá vai:

Chamei-lhe: "Poema a Inês" e era dedicado, adivinhem lá, a uma rapariga chamada Inês.

Chuva prateada, doce luar,
iluminação do viver,
Por mais que brilhe,
nunca conseguirá igualar,
os gentis gestos da filha de sol
que anda por entre nós mortais.
E embora não seja capaz da total devoção
que tal ser merece,
eu tento e falho miseravelmente,
apenas para lhe agradar, compôr algumas palavras
que lhe façam quase nenhuma injustiça.

Flor que faz o jardim,
Gota que faz o oceano,
Estrela que faz o céu,
eternamente aquela,
que dá vida e alma,
aos seres com quem se cruza.

Agradeço às entidades criadoras,
a honra que me foi dada,
o verdadeiro clímax
da minha infame existência.
Agradeço por me terem concedido
a graça de te conhecer,
de contigo trocar palavras,
de ter podido estar contigo.

Descansarei em paz,
quando souber que tal musa
encontrou a derradeira recompensa,
entre as trevas do planeta safira,
entre a neblina das árvores,
entre a bruma das rochas,
em alguma alma sortuda,
algum ser, cuja essência
terá certamente provado
o mais doce dos sabores,
o mais belo dos aromas.

É, por tanto, agora
que findo esta saudação
sem rima, sem cantiga,
apenas com alma e coração.

Kromgar Frostfang, 06/02/2004

terça-feira, março 27, 2007

Deviation #-20

Flying little sprite,
she haunts you in the night.
Flying little fright,
she walks under the light.

She's perfect, she's perfect,
a daughter of the night sky,
perfection, perfection,
cast down from way up high.

Oh, she knows your addiction,
Oh, she enjoys your attrition,
Oh, she loves you of her own volition.

Wake up, man, wake up from this nightmare!
Go, now! Go now! Walk away from the vixen's lair!
Run back to reality, if you dare...

--

E aqui temos um pequeno soneto da minha autoria, dedicado a quem se achar dedicável. Para a próxima, há mais.

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Adventures in Darkran (I)

A whoosh of light later, a man clad in a blue sweater, jeans and sneakers dropped down onto the floor with a looud thud. The man's name? Oeto Matinder.

- "Muh, what is this? What happened!?", asked Oeto, as he got up, "Where am I?"
- "Darkran", answered a muffled voice.
- "W-who said that?", shouted Oeto, looking around, as he tried to make out where the voice had come from.

Shadows moved in the dark corners of the room Oeto found himself to be in.

- "Does it matter?", said the voice again. Oeto could hear steps now, so "the voice's owner was moving", or so he thought.
- "Where are you? Why am I here?", Oeto replied, still getting back on his feet.
- "So many questions", the steps' noise didn't stop, as the voice continued, "so many questions indeed...".

- "I shall answer some, worry not.", said the voice, walking out of the shadows, "I am Katzu-hun Tai, and I'll be your guide today". A tall, well-built man with fluorescent green eyes and shining silver hair. That is whom the voice belonged to. He wore a black suit, with dark blue contours, that appeared metallic in origin, yet Oeto hadn't heard any clanking noises as the man walked. The man wore a mask that covered his cheeks, that seemed to be a part of his "exoskeleton".

- "What.. what are you?", asked Oedo, stunned by how alien the man appeared to be. Glowing, fluorescent green eyes were something he had never seen before.
- "That, I cannot answer.", Katzu-hun coldly answered, "Next question."

Aceitam-se sugestões/críticas/quantias elevadas.