Não há nada como um espinho,
bem longo e afiado.
E haver algo melhorzinho,
só ter sido por nós lá cravado.
Parar de andar porque cansa,
apelidar qualquer ideia de tansa.
Ver o que se poderia ter,
e não fazer mais do que o conceber.
Se é um facto que a culpa é minha,
não o será que também é dela.
Este coração quer as asas de uma andorinha,
mas não tira os olhos da aguarela.
É difícil não fazer mais que sonhar.
Eu não tenho uma mulher bule a cantar,
nem candelabros e relógios a ajudar.
Não há magia neste andar,
apenas um cérebro para pensar,
e uma boca para falar.
E já se tem visto no que isto vai dar...
Kromgar Frostfang - 08/04/2007
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Um semi-soneto (estão uma quadra e um verso a mais) de improviso, que decerto primará pela mediocridade e completa ausência de conteúdo. Nada como poesia de lata: ou está vazia ou antes estivesse.
2 comentários:
Então e os posts da história de ficção?!
Uma coisa de cada vez :P
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